quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um pouco de foco te fará bem!

Já parou pra analisar como temos o terrível hábito de dar muita importância ao que não importa? Alguns me diriam que tudo importa. Discordo. Damos margem a tantas coisas e nos esquecemos de que temos o direito sim, de não nos questionar com tantas coisas. Desespero é para quem não sabe o que quer. Tudo se torna mais fácil quando temos uma meta. A questão é que na maioria das vezes nós temos uma meta, mas não temos o foco que nos faça esperar pelo que tanto almejamos! O que nos faz então perder esse foco? Desalento? Rotina? Falta de fé? Falta de coragem? Timidez? Medo? Ou comodismo mesmo?
Eu poderia ter escrito todas essas questões com apenas um ponto de interrogação no final da frase. Não o fiz por querer te mostrar como enfatizamos o que nos impede de focar no que importa!
Nada é inatingível. Porém é preciso ter os pés no chão e saber por onde, e o principal de tudo, para onde estará caminhando. Não é tão difícil. Saiba que não quis dizer que é fácil. O que fazer então? Apenas faça acontecer. Acredite e ande. Quem fica parado não chega a lugar algum. Se preciso for parar e descansar, assim o faça. Isso não é, de forma alguma, motivo de vergonha. Peço licença a Chico Buarque pra te dizer “não se afobe não, que nada é pra já.”
Um pouco de imperativo te fará bem: ande, caminhe, faça, aconteça, foque, almeje e seja!

por: Débora Afonso

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Imensidão das gotas

Diante dos olhos uma imensidão.
Talvez nos seja uma ilusão
buscar o que não se tem fim
quando o início nos basta um simples passo.
De que vale uma simples gota d'água?
A mesma torna-se incomparável às grandes torrentes.
Os fortes ventos distorcem sua beleza
e mais uma vez tudo parece se perder.
Mas a calmaria vem.
Vem com o amanhecer.
E com ela a alegria de compreender
que essa imensidão é formada por aquela simples gota.

por: Débora Afonso

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O silêncio está gritando, ouça!

Tamanha ironia usar de uma grande figura de linguagem para tentar entender o que não se propaga ou melhor, não é audível. Não conseguiu entender? Não se preocupe, esse é um dos sintomas que ele nos traz.
Se pararmos pra refletir (eu disse, escrever é um ato posterior ao da reflexão) o silêncio fala.Ele grita. Porque não ouvimos? Porque ele nos inquieta? Isso é fácil de responder. Não conseguimos suportar a ideia de que algo dentro de nós é capaz, em muitas das vezes, de discordar da nossa emoção. Emoção? Você está lendo certo! Todos nos achamos "donos da razão". Porém quando é preciso atitude, a emoção vem com toda sua espontaneidade passando por cima de tudo. Revirando, confundindo. Mas não propositalmente, garanto. Nós é que temos o terrível receio de pararmos com nós mesmos. Pleonasmo?  Me desculpe, mas foi a única forma que achei para te falar. O silêncio ensina mas incomoda. É a ausênsia do som. A presença da voz. É o exato que nos surpreende. O desencontro que nos  converge. A solidão que se faz assistir. Ainda não entendeu? Eu te disse que era fácil de responder. Mas em nenhum momento de entender. Comece pela experiência. Silencie e deixe-se ouvir!

por : Débora Afonso

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

metáfora da arte

Muitos utilizam da arte da metáfora. Obrigada, eu fico com a metáfora da arte. 
por: Débora Afonso

Basta começar. Comecei.

Escrever sempre foi para mim exercício de reflexão. Repito, sem refletir não tem como escrever sobre algo. Ainda mais sobre as complexidades com que gosto de tratar. Complexidades essas que só me levam ao que já esperava: a certeza de que tenho muito a aprender. Ou simplesmente que há certos assuntos que não são necessários a compreensão. Espero poder compartilhar com você aquilo que não cabe ao tempo. Conceitos que ultrapassam a necessidade de simples técnicas.Para isso basta começar. Apenas começar. Vamos lá. (:

por: Débora Afonso