sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Lapidando as palavras

Já havia me esquecido o quanto as palavras são sábias e amigas. Tal sabedoria que me faz ver o quanto a anseio. Ainda melhor, que não é inatingível. Que somos grandes descobridores, ainda que de nós mesmos. Que basta imaginar-se no controle delas para percebermos que não o temos. Que são reflexo de um impulso de nossas ações, por muitas vezes não realizadas. Elas nos permitem ir aonde quisermos, ser aquilo que desejamos, ter as virtudes necessárias para bem viver. Na imaginação, na ação, na perspectiva, no projeto, no sonho. Palavra. Sabedoria. Sabedoria. Palavra. Voltei a escrever.


Débora Afonso

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Esperar



Todos já passamos pela experiência. E quanto mais experientes, mais claro fica a nossa apreensão. Te diria apreensão pra não usar de um sinônimo, o medo. Pode soar muito forte. Talvez porque se encaixe melhor na frase. Nos sentimos prontos para as coisas. Mas num piscar de olhos, mostramos nossa frágil humanidade. Nada seria tão complicado como costumamos complicar. Tudo se traduz na forma com  que olhamos as coisas. Um objeto, por exemplo, por natureza tem várias faces. Num olhar, é impossível que se analise todas elas. Assim, damos a interpretação que bem queremos, ou não. Perdemos toda a beleza de suas diferenças. Seus detalhes com certeza nos levariam a uma conclusão mais exata. Preciso é confiar, mais nada. Santa Tereza d’Avila nos ajuda: “Nada te perturbe, nada te assuste, tudo passa. Deus nunca muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!”


Por: Débora Afonso