quarta-feira, 27 de junho de 2012

O resultado que revigora.


Tudo começa a se encaixar, ou até a ganhar um novo vigor a partir dos seus primeiros resultados. Talvez discordes dessa afirmação, dizendo que não é preciso esperar o “fruto” para que se admire a árvore. Concordo em partes.
Não posso me esquecer de toda vontade e garra acumulados antes mesmo do plantio. Um sonho nasce de um simples imaginar. Assim estava eu, ao admirar aquela pequena semente em minhas mãos. Nascia então, meu sonho.
Dizem que a semente morre para nascer. Acompanhei isso na prática. Tantas lutas e várias, repito, várias frustações. Às vezes queremos que ela dê seus primeiros sinais sem que haja muita espera. Ousadia de nossa parte imaginar que seu fruto virá belo e saboroso logo nos primeiros momentos. São várias etapas, e essas, não podem ser puladas. Então você percebe que seu “sonho” começa a dar indícios de que vai dar certo. A semente começa a florir. Parece cedo para acreditar que ali é reservado um futuro fruto, ainda assim, aquela garra acumulada faz com que todo esse processo, ainda por vir, seja compensatório. Aos poucos essa árvore vai crescendo, bem devagar. Juntamente com o crescimento, vêm os ventos, as chuvas, que parecem distorcer aquela vontade toda.
Então a árvore cresce e esta se fortalecendo diante dos nossos olhos. Logo no início te apresentei a questão de admirar, ou não, uma árvore sem seus frutos.
Se não tivéssemos um foco naquilo que é o resultado esperado, com toda a certeza te afirmo que desistiríamos facilmente. Afinal, o que é que se espera de uma árvore? As folhas, que aparecem rapidamente, mas que ao bater um vento, caem ao chão e logo se dispersam ou um fruto?
Que nosso sonho não seja comparado a essas folhas passageiras, que estão sujeitas, a qualquer momento a escapar de nossa árvore, mas sim no fruto, nascido de um simples imaginar.
Se estas a admirar a árvore com suas folhas somente, ainda, como eu, te convido a se lembrar daquele imaginar que te impulsionou a chegar aonde estas!
Nosso sonho pode ir muito além ainda. Um dia compartilharemos da colheita, garanto!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

aprendendo com as milhas

Distância, (lat distantia): Relação, estado ou fato de ser ou estar distante ou remoto no espaço.
Vivo então neste estado remoto no espaço. Digo estado, para que se recorde que é passageiro.
Várias milhas nos separam, sim. Mas tenhamos a sensibilidade de perceber o quanto elas nos ensinam.
Um abraço.. Talvez não conseguiria compreender que ele tem o poder da cura.
Descobri então, que o aconchego de quem nos ama, tem a capacidade de relevar qualquer problema ou situação.
Compreendi também que basta um "boa noite" da pessoa amada, ressoado em meus ouvidos, para que tudo volte a ganhar o sentido.
Que nos surpeendemos com os grandes acontecimentos.
Mas os simples e inesperados.. Ah, eles nos marcam!
Um luar passa a significar muito mais do que um espetáculo do satélite natural.
E que sua distância da terra pouco importa, uma vez que consigo vê-la daqui e sei que tu também daí.
O que é mensurado perde o lugar para aquilo que nem se quer se pode explicar.
Semanas, dias, horas para que eu saia desse estado remoto no tempo..
Já não importa. Agora penso no tempo do teu abraço.
E que ele seja tão duradouro e sincero quanto a relidade desse sentimento.
Então, agora te peço: feche os olhos e sinta..
Estou mais perto do que imagine!

quinta-feira, 22 de março de 2012

os pedaços que não completam

Há certos momentos da vida, que chegamos à estágios que nossa seletividade começa a se destacar.
Nada passa a ser por acaso ou simplesmente pelo fato de ser. Tudo passa a ter um motivo e um intuito.
Até a escolha de não querer escolher já é premeditada, ainda que não percebida.
Somos assim, de tal forma, como o esboço de um projeto. Hoje avaliado, em processo contínuo..
Buscamos aquilo que nos satisfaça, inconscientemente.
E quem busca é decidido.
Talvez viver, para mim, hoje é isso.
Saber fazer as escolhas certas, que, com certeza, irá gerar boas consequências.
Diante daquilo que somos, repito, somos nossas escolhas, nos mostramos para o mundo.
Tal mundo cheio de complexidades que nos levam, por vezes, a abrir mão de tal seletividade citada.
Nos contentamos com o pouco. Os pedaços já parecem ser o suficiente para a maioria.
LAMENTÁVEL conclusão.
Temos em mãos aquilo que seremos. Nossas escolhas nos dirigem a certos caminhos..
A opção de escolher o melhor para nós, não é querer demais e tampouco pensamentos utópicos!
Você pode ser melhor e pode desejar o melhor para você, sim.
Ainda há muita coisa a fazer. Escolha, quem sabe, começar..

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Tempo de faxina

Não sei por onde começar.
Ainda assim, comecei. Simplesmente.
Tempo de faxina.
É preciso colocar em ordem, primeiramente, aquilo que será instrumento em minhas mãos.
Bobeira minha querer começar, sem me dar conta do que já tenho a meu favor para tal atividade.
Ironia demais de minha parte achar que nada possuo.
Agora ficou mais fácil. Sei o que tenho para trabalhar.
O trabalho em si, vai sendo feito de acordo com a necessidade. Mas os instrumentos estarão aqui.
Estou reforçando, repetindo, enfatizando. Dizem que quem enfatiza, convence!
Quero te convencer a olhar a sua volta.
Veja quantos instrumentos você tem.
Repito. Conforme a necessidade do trabalho, nem sempre visto positivamente por nós, descobrimos o quão importantes são aqueles que estão à nossa volta, servindo de instrumento para esse novo, essa faxina!
Todos passamos pela experiência da mudança, querendo ou não.
Uma coisa venho a enfatizar, sem esses instrumentos, ficará muito mais complicada sua faxina!
Obrigada aos que me ajudam nesse novo, talvez tumultuado, cheio de poeira...
Mas que aguarda pelo melhor que há de vir!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Não vá embora

Já não se tem outra escolha. 
Não se encontra força nem motivo para lutar contra.
Me permitir. Eis aí algo a fazer.
Faço com que tudo esteja a meu favor. 
Posso ouvir uma torcida. Ainda que vozes confusas e amargas.
Um novo. 
Um sorriso.
Um alívio.
Um "não vá embora".
Quero que continue a me mostrar esse lado. Antes, desconhecido.
Me tornar descobridor de mim mesmo. Estou gostando disso.
Continuo assim..
Me permito.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Sob nova perspectiva!

Tudo a favor. Começamos bem!
Tudo se renova para que você viva.
Para que anseie a cada dia o por do sol, cada vez mais reluzente.
Nova perspectiva faz com que enxerguemos os detalhes. Fujamos do óbvio.
Façamos o inesperado.
Saibamos esperar, a sensação de satisfação é bem maior. Garanto.
Vamos voar? Eu te convido.
Se sim, nos prepararemos antes. Não basta querer.
Prefere caminhar? Em partes eu também.
Não estranhe, não. Não mudei meu caminho, apenas a forma de caminhar.
Vamos comigo, deixe-se permitir!
Você pode ser melhor do que isso!
Começamos bem!

por: Débora Afonso

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Lapidando as palavras

Já havia me esquecido o quanto as palavras são sábias e amigas. Tal sabedoria que me faz ver o quanto a anseio. Ainda melhor, que não é inatingível. Que somos grandes descobridores, ainda que de nós mesmos. Que basta imaginar-se no controle delas para percebermos que não o temos. Que são reflexo de um impulso de nossas ações, por muitas vezes não realizadas. Elas nos permitem ir aonde quisermos, ser aquilo que desejamos, ter as virtudes necessárias para bem viver. Na imaginação, na ação, na perspectiva, no projeto, no sonho. Palavra. Sabedoria. Sabedoria. Palavra. Voltei a escrever.


Débora Afonso