Já havia me esquecido o quanto as palavras são sábias e amigas. Tal sabedoria que me faz ver o quanto a anseio. Ainda melhor, que não é inatingível. Que somos grandes descobridores, ainda que de nós mesmos. Que basta imaginar-se no controle delas para percebermos que não o temos. Que são reflexo de um impulso de nossas ações, por muitas vezes não realizadas. Elas nos permitem ir aonde quisermos, ser aquilo que desejamos, ter as virtudes necessárias para bem viver. Na imaginação, na ação, na perspectiva, no projeto, no sonho. Palavra. Sabedoria. Sabedoria. Palavra. Voltei a escrever.
Débora Afonso